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Maçonaria (20/07/2015)
Uma coisa interessante sobre a Maçonaria é que poucas vezes tive
a oportunidade de ver alguém criticá-la de maneira justificada. Normalmente
fala-se bem de seus princípios, sobre sua influência positiva na sociedade, mas
é difícil acreditar que só haja aspectos positivos nessa sociedade. Da mesma
forma que as pessoas não podem ser distinguidas de maneira absoluta entre boas
e más, como discutido em Maniqueísmo (20/07/2015), é
difícil acreditar que qualquer sociedade de pessoas assim poderia ser definida.
Algumas questões para refletir:
Pense no símbolo qualquer, até mesmo de algo que você gosta.
Gostaria que alguém, que você não sabe quem é, estampasse esse símbolo na porta
da sua casa sem pedir para você? E na entrada da sua cidade natal?
O que você pensa de uma pessoa que faz parte de um clube que não
aceita deficientes físicos nem mulheres?
Você não desconfiaria de alguém que diz que só faz o bem mas
mantém sigilo de grande parte de suas atividades?
O que você pensa de uma pessoa que acha que é melhor do que as
outras?
O que você pensa de uma pessoa que se orgulha de ter se
esforçado muito para melhorar a sociedade onde vive e ainda sim vive em uma
sociedade pobre, tecnologicamente atrasada e corrupta?
Caso não tenha ficado claro, estou fazendo uma analogia entre
características amplamente conhecidas da maçonaria e pessoas hipotéticas.
Mas, como foi colocado em Maniqueísmo
(20/07/2015), um maçom não é necessariamente uma pessoa má. Talvez mal
informado apenas.